terça-feira, 26 de maio de 2009

Palacio Real de Madrid





Centro e pilar da vila durante mais de quatro séculos, a Praça Maior, sobreviveu a três incêndios devastadores que obrigaram realizar sucessivas reconstruções até a deixar completamente fechada.
Um dos principais núcleos turísticos da capital espanhola situa-se num lugar privilegiado, lugar que outrora albergou uma fortaleza, posteriormente o Antigo Alcázar e finalmente Palácio Real. Conhecido por ser a residência oficial da Vossa Majestade o Rei de Espanha, o certo é que o Rei não habita nele. Somente serve a uma finalidade, à parte de ser museu, serve de cerimonial durante actos do Estado, tais como encontros diplomáticos e eventos de carácter oficial.
As origens do palácio datam do século IX, quando o reino muçulmano de Toledo, preocupado pela sua defesa ante as investidas cristãs, edificou uma fortaleza que mais tarde seria usada pelos reis de Castela. No século XVI foi construído o forte sobre os mesmos alicerces.

Uma das salas mais importantes é o Salão do Trono.
Esta sala foi aberta durante o reinado de Carlos II e a sua decoração foi mantida intacta desde essa época. O seu abobadado foi pintado em fresco por Tiepolo, uma obra pictórica, acabada em 1766, que representa a Alegoria da Monarquia Espanhola como recordação expressa dos reinos que reinaram durante o século XVIII.
Era habitual que as fábricas reais trabalhassem em exclusivo na realização de ornamento concretos durante décadas. Um exemplo deste facto se pode encontrar na Real Fábrica de La Granja, de onde saíram os grandes espelhos que decoram as suas paredes. De um lugar mais longíquo, a cidade de Veneza, foram trazidas em 1780 as aranhas de vidro de roca, de Nápoles os bordados em veludo, e de Roma os leões de bronze que flanqueiam o trono real.
Arredores do Palácio
O Palácio Real contém uma extensa zona recreativa ajardinada cujas obras de acondicionamento não foram terminadas até finais do século XIX. Situado entre o rio Manzanares e o Palácio Real, o Campo do Mouro deve o seu nome ao facto de ter sido o sítio de acampamento dos exércitos muçulmanos que cercaram Madrid durante o século XII. A sua concepção como jardim teve a sua origem durante o reinado de Felipe II.
A este do recinto encontra-se a Praça do Oriente, adornada com esculturas dos reis espanhóis. As figuras datam do reinado de Fernando VI e foram concebidas como ornamento para o exterior do edifício.


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