quarta-feira, 27 de maio de 2009

Vista do percurso no mapa


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Se movemo-nos pelo mapa, podemos ver o percurso que vamos fazer. Comezamos pela Puerta de Alcalá e acabamos por La Latina.

terça-feira, 26 de maio de 2009

Puerta de Alcalá




Monumento emblemático de Madrid, o rei Carlos III mandou construir a Porta de Alcalá em 1778, confiando o desenho e execução da obra a Sabatini, para que substituísse a antiga e deteriorada porta já existente por outra que oferecesse maior sunptuosidade aos passeios que por esta confluíam.
Situada na Praça da Independência, em pleno centro da cidade, localiza-se no começo da rua Alcalá a pouca distância da entrada principal dos Jardins do Retiro.
De estilo neoclássico, a Porta converteu-se numa obra sem precedentes em toda a arquitectura europeia do século XVIII.
Actualmente é a imagem mais conhecida e popular de Madrid, tendo-se convertido no símbolo da cidade tanto para madrilenos como para visitantes.
Para a construção da nova Porta de Alcalá foram apresentados os projectos de José de Hermosilla, Ventura Rodríguez e Francisco Sabatini. O rei decidiu que fosse este último, o encarregado de levar a cabo a obra; a sua construção foi iniciada em 1774 e concluída em 1778.

Cibeles


Fonte ícone de Madrid, encontra-se situada na praça com o mesmo nome desde 1782 entre o Passeio de Recoletos e o Passeio do Prado.
A fonte, que representa a deusa Cibele, símbolo da Terra, agricultura e fecundidade, sobre um carro puxado por leões, é um projecto de Ventura Rodríguez sob o reinado de Carlos III. Realizada em mármore, a fonte foi colocada desde o primeiro instante ao lado do Palácio Buenavista, no Passeio de Recoletos, para mudar-se, no final do século XIX, para o local onde se encontra hoje em dia, no centro da praça.
É imprescindível, quando falamos da Fonte Cibele, mencionar os grandes edifícios que delimitam a sua praça: Palácio de Buenavista, Palácio de Linares, Palácio das Comunicações e o Banco da Espanha.
Hoje em dia este monumento converteu-se num símbolo de afiliação ao Real Madrid, que se concentra à volta da deusa para festejar as suas vitórias.
A Fonte de Cibeles é o resultado de uma encomenda que foi realizada ao arquitecto espanhol Ventura Rodríguez, que levou a cabo o projecto entre os anos 1777 e 1782. Esta construção encontra-se dentro do projecto ilustrado de Carlos III, no final do século XVIII, que tinha como finalidade elevar a categoria urbana e monumental de Madrid à imagem e semelhança de outros países europeus.
A fonte foi instalada em 1782 quando foi iniciada a remodelação do Passeio do Prado, situando-se em frente do palácio da Buenavista (que foi Quartel Geral do Exército). A fonte não começou a funcionar até 10 após a sua instalação.
Em 1995 o monumento foi transferido para o centro da Praça, de modo que a deusa Cibele passasse a olhar para o primeiro trecho da rua Alcalá.
Entre os momentos difíceis que tem vivido o monumento durante a sua história, estão a perda da perda de um braço, as chaves e o ceptro em 1931, assim como um ataque a um dos leoões durante a guerra civil.

Museo del Prado


Situado no centro da cidade de Madrid, o Museu do Prado constitui em si mesmo, desde 1819, o núcleo de um âmbito artístico muito amplo, que abarca as obras de maestros de todo mundo.
O museu articula-se em duas sedes, muito próximas entre si: o Edifício Villanueva (o mais emblemático), situado no Passeio do Prado, e o Casón do Bom Retiro.
Nas diferentes salas, o visitante do museu pode encontrar não só excepcionais exemplos da obra pictórica de autores espanhóis (Goya, Velázquez, Zurbarán...), senão também obras de grandes maestros de outras escolas (Tiziano, Rubens ou O Bosco, por exemplo), bem como mostras de esculturas de grande qualidade e outras expressões artísticas.
A primeira ideia de criar um museu em Madrid foi-lhe sugerida a Carlos III por seu pintor de câmara e conselheiro em temas artísticos Antón Rafael Mengs. Mas o desejo do pintor não passou de sugestão, ao não o fazer seu o monarca.
A ideia prendeu no reinado de Fernando VII que soube prestar ouvidos às petições da Real Academia de Belas Artes e ao especial interesse que pôs no projecto sua segunda esposa María Isabel de Braganza, à que o Museu quis considerar sempre como sua fundadora. Lamentavelmente a rainha morreu sem poder ver a inauguracao do que se chamou Museu Real de Pintura e Escultura, que teve lugar o 19 de novembro de 1819.
Os monarcas espanhóis, especialmente Carlos V, Felipe II e Felipe IV, foram grandes coleccionistas de arte. As primeiras obras expostas no Museu foram as pertencentes às Colecções Reais dos séculos XVI, XVII, XVIII e princípios do século XIX. Em 1872 integraram-se no Prado os fundos do Museu da Trinidad.
As doações e aquisições posteriores enriqueceram os fundos do museu, que hoje compreende umas 8.600 pinturas, mais de 5.000 desenhos, 2.000 gravados, 700 esculturas e vários fragmentos escultóricos, cerca de 1.000 moedas e medalhas, e quase 2.000 peças de arte decorativas.
O museu conta com importantes colecções de Pintura espanhola (1100-1850), expondo-se desde murales góticos até algumas das obras mais representativas de Velázquez, O Greco,Murillo ou Goya. A colecção de Pintura italiana abarca desde o primeiro Renacimiento até o século XVIII, destacando as obras de Rafael e da escola veneciana (Tiziano, Tintoretto, Verónes, y Bassano).
A colecção de Pintura flamenca conta com um conjunto importantísimo de obras do século XVIII, com quadros de Rubens, Vão Dyck e Brueghel, entre muitos outros.
Também há que destacar a colecção de Pintura francesa (Vão Loo, Poussin, Watteau) e a colecção de Pintura alemã, reduzida em número mas de grande qualidade, contando com obras de autores como Alberto Durero, Lucas Cranach, Baldung Grien ou Anton Rafael Mengs.
Ainda que menos conhecidas que as colecções de pintura há que destacar que o Prado possui excelentes fundos de escultura, artes decorativas, desenhos e estampas. Entre estes últimos teria que destacar a extraordinária colecção de desenhos -mais de 500- de Francisco de Goya.

Parque del Buen Retiro


O Retiro é o coração da cidade. Infinidad de estátuas, fontes e monumentos conmemorativos foram povoando os jardins e converteram-no num museu de escultura ao ar livre. De todos eles há que destacar a Fonte da Alcachofa. Desenhada por Ventura Rodríguez e a do Ángel Caído cuja peculiaridad é que a estátua principal da fonte representa ao diabo. Nos anos trinta e quarenta aparecem novos jardins executados pelo jardineiro maior Cecilio Rodríguez que desenhou e construiu a Rosaleda e os jardins de Cecilio Rodríguez onde se encontra o pavilhão.
Sua situação no coração da cidade e as actividades de lazer tradicionais, barcas fantoches, concertos ao ar livre, quioscos, etc,. Fazem que os madrilenos e os visitantes o utilizem como lugar de encontro. Cantores, músicos, titiriteros, pintores, echadores de cartas e quiromantes, convertem o parque nos dias de festa num lugar variopinto, muito atraente para o passeio e o entretenimento.

Puerta del Sol


Madrid cresceu sempre em direcção norte e leste. O centro da Madrid mourisca foi o alcácer. Mais tarde, com os Reis Católicos, seria a Praça da Palha. Áustrias e Borbons transferiram o privilégio para a Praça Maior que, apesar da sua grandiosidade e monumentalidade, divide o protagonismo há algum tempo com a mais popular de todas praças madrilenas e conhecida como Porta do Sol.
Depois de visitar a Porta do Sol devemos fazer um passeio pelas suas ruas ao redor, primeiro pelas ruidosas e comerciais ruas Preciados e Carmen e depois pela acolhedora e tranquila Praça de Pontejos, que aloja antigos estabelecimentos comerciais dedicados à venda de sedas, bordados e também objectos e imagens religiosas, inclusive também podemos encontrar algum fabricante de violões espanhóis.

Plaza Mayor


A cultura do barroco é conservadora e urbana. O seu estilo de vida é integrador e nele, as diferentes classes sociais, muito hierarquizadas, reúnem-se e agrupam-se em torno a todo tipo de celebrações colectivas, sejam estas festas, romarias, procissões ou execuções públicas.
Estas deram lugar a uma grande diversidade de obras de arquitectura, algumas vezes efémeras, edificadas nas ruas e praças como motivo de casamentos reais, funerais, entradas e viagens dos reis, vitórias militares e autos de fé.